Clássico texto da contracultura na década de 70, Apareceu a Margarida reestreia em São Paulo

Apareceu a Margarida | Foto: Divulgacao

Volta a São Paulo, após dois anos, a remontagem de Apareceu a Margarida, o texto de maior sucesso do dramaturgo carioca Roberto Athayde que ganhou o mundo após a histórica performance de Marília Pêra, sob a direção de Aderbal Freire Filho, em meados da década de 1970.

Quarenta e seis anos após aquela primeira e histórica temporada, Apareceu a Margarida retorna a cidade para curta temporada no Teatro Eva Herz, no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista. Sob a direção de Bruno Garcia e protagonizado por Marília Medina, a nova versão aporta no dia 03 de outubro, quinta-feira, onde fica em cartaz até o dia 05 de dezembro, todas as quintas, sempre às 21h.

Com ingressos de R$ 25,00 (meia) a R$ 50,00 (inteira), o espetáculo foca em um dia de aula de dona Margarida, professora sádica e autoritária do ensino fundamental, adepta a um tratamento pouco ortodoxo para ensinar seus alunos.

Em claras referências a ditadura militar do Brasil, vigente de 1964 a 1986, o espetáculo foi um grande sucesso a nível internacional, tendo recebido montagens nos Estados Unidos (onde aportou duas vezes na Broadway e rendeu uma indicação ao prêmio Tony de Melhor Atriz para Estelle Parsons), Inglaterra, Argentina, Espanha, Grécia e França, onde segue em cartaz há 40 anos em sucessivas temporadas.

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