Leitura narra encontro entre general nazista e embaixador sueco que salvou Paris da explosão

Imagem do filme Diplomacia

General considerado um dos mais importantes e essenciais da ocupação europeia promovida pelo regime nazista de Adolf Hitler, o alemão Dietrich von Choltitz teve como principal incubência entregar para as forças aliadas a cidade de Paris após a ocupação nazista entre 1940 e 1944.

Sob ordens diretas de Hitler, Choltitz deveria bombardear a cidade antes de passá-la adiante. Contudo, o bombardeio nunca se realizou e o general acabou rendido e preso, tendo permanecido em cárcere até sua morte, em 1966, na Normandia, também na França.

Os motivos que levaram Choltitz a não incendiar a cidade luz seguem uma incógnita histórica, com uma série de suposições jamais confirmadas. Uma delas é o que move Diplomacia, texto do dramaturgo francês Cyril Gely, que inspirou filme homônimo de 2015, e ganha leitura dramática amanhã, 12, no Teatro Aliança Francesa, na República, zona central da capital paulista

Na obra, o general alemão se encontra com o embaixador sueco Raoul Nordling, que tenta dissuadir o nazista de seu plano de bombardear a capital francesa. Verídico, o encontro, contudo, não é reconhecido como o real motivo da desistência de Choltitz, que nunca revelou os reais motivos de contrariar uma ordem de Hitler.

Protagonizado por Eduardo Semerjian e Otávio Martins, o texto conta com tradução assinada por Aimar Labaki e direção de Ricardo Grasson. Com ingressos gratuitos, a leitura poderá gerar espetáculo ainda sem previsão de estreia. A sessão acontece às 20h.

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