Antônio Petrin estreia nas lives cênicas com solo em que contesta a carreira do ator

Só os Doentes do Coração Deveriam ser Atores - Foto: Divulgação

Em 2012, o ator paulista Antônio Petrin subiu aos palcos para contestar o ofício do ator com a montagem de Só os Doentes do Coração Deveriam ser Atores, solo baseado no livro Além das Ilhas Flutuantes, do encenador italiano Eugenio Barba, sob a direção de Eduardo figueiredo na qual narrava a história de Jack, um ator que, prestes a estrear uma montagem de Ricardo III, de Shakespeare, sofre um infarto.

Impedido pelos médicos de continuar atuando, o ator passa a relembrar e contestar sua vida, suas escolhas e, principalmente, o ofício que desempenhou por décadas e agora está impedido de continuar.

Estabelecendo um diálogo com o mundo contemporâneo, onde, graças a pandemia do novo Coronavírus, atores, atrizes e profissionais do teatro estão impedidos de exercer seus ofícios presencialmente com a participação do público, Petrin estreia nas lives cênicas ao transportar o solo para o universo online.

Aos 82 anos de idade, o ator volta a pôr em cheque o ofício que desempenhou por mais de 50 anos em live agendada para esta sexta-feira, 21, dentro do projeto #EmCasacomoSesc, da Rede Sesc São Paulo. A apresentação acontece a partir das 21h30 com transmissão através do canal oficial da rede no Youtube.

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