Após 18 anos, Mário Bortolotto reencena peça inspirada no universo de Plínio Marcos

Deve ser do Caralho o Carnaval em Bonifácio - Foto: Lucas Mayor

Em meados de 2002, a convite do ator, dramaturgo e diretor Renato Borghi, Mário Bortolotto escreveu Deve Ser do Caralho o Carnaval em Bonifácio, espetáculo em que põe em cena a figura de três personagens que agem como párias da sociedade.

Inspirado nas primeiras obras do dramaturgo santista Plínio Marcos (1935-1999), o texto ganhou direção de Fauzi Arap (1938-2013) e compôs a Mostra de Dramaturgia Contemporânea no Teatro do SESI.

Tendo como eixo principal a história de uma garota de programa que começa um caso promissor com um francês que quer levá-la para a Europa, o espetáculo narra a jornada da jovem que precisa lidar ainda com seu irmão interesseiro, que vê na figura do francês a chance perfeita de deixar de sobreviver como michê.

Deve Ser do Caralho o Carnaval em Bonifácio reestreia no dia 28 de fevereiro, sexta-feira, no Teatro Cemitério de Automóveis 18 anos após a primeira montagem, dessa vez com a direção assinada pelo próprio Bortolotto.

Com elenco formado por Gabriela Fortanell, Rodrigo Cordeiro e Walter Figueiredo, o espetáculo cumpre temporada todas as sextas-feiras até o dia 27 de março, com sessões sempre às 21h. Os ingressos custam de R$ 20,00 (meia) a R$ 40,00 (inteira).

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