Cia do Sopro encena Medeia contemporânea no palco do Sesc antes de temporada digital

Medea | Foto: Murilo Alvesso

Dramaturgo inglês que vem recebendo sucessivas montagens de sua obra nos palcos tupiniquins na última década (entre elas as premiadas Love, Love, Love, Bull e Contrações), Mike Bartlett assinou, em 2014, adaptação contemporânea da clássica tragédia de Eurípides, Medea.

No mesmo 2014, surgia, com a encenação de espetáculo baseado em A Hora e a Vez de Augusto Matraga, de Guimarães Rosa (1908-1967), a paulistana Cia do Sopro, que, ao longo de quase uma década já assinou produções incensadas, entre elas Como Todos os Atos Humanos, no qual se baseavam no avesso do mito de Electra.

Agora, Companhia e dramaturgo se encontrarão em cena, quando o grupo formado por Fani Feldman, Rui Ricardo Diaz, Plínio Meirelles, Osvaldo Gazotti e Antonio Januzelli subir ao palco do Sesc Pompéia, em São Paulo, para encenar a Medea de Bartlett em únicas três apresentações agendadas para os dias 26, 27 e 28 de outubro (sexta-feira a domingo).

A montagem  entra em cena antes de cumprir temporada digital entre os dias 29 de novembro e 07 de dezembro. Traduzida por Diego Teza e dirigida por Zé Henrique de Paula, Medea é ambientada em uma espécie de conjunto habitacional, e a personagem-título, em crise de depressão após ser deixada por seu marido, Jasão, que se apaixona por uma moça mais jovem, decide se vingar, destruindo tudo o que ele mais ama.

A personagem então mata a noiva de Jasão e seu único filho, que, após o abandono do pai, perde a fala. As três apresentações acontecem às 21h (sexta e sábado) e às 18h (domingo) e os ingressos custam de R$ 20,00 (meia) a R$ 40,00 (inteira). Já a temporada digital acontece sempre às 21h, com sessões diárias do registro da apresentação.

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