Coletivo Estopô Balaio celebra uma década de atividade com festival, revista e Mostra de repertório

Coletivo Estopô Balaio | Foto: Divulgação

Há uma década, uma série de artistas migrantes se reuniram fora dos ciclos clássicos do teatro paulistano e, num bairro relativamente distante das clássicas avenidas da cidade, formaram o Estopô Balaio, companhia integrada ao Jardim Romano, bairro da zona leste da capital.

Para celebrar esta primeira década de atividade, a companhia, formada por nomes como Ana Carolina Marinho, Juão Nyn, Wemerson Nunes, Anna Zêpa e Lisa Ferreira, além dos colaboradores João Batista Jr., Keli Andrade e David Costa, dá início ao festival 10 Anos de Arte Migrante em São Paulo, que, até o mês de dezembro, enfileira espetáculos e atividades para discutir a visibilidade nordestina e indígena na produção cultural brasileira.

Na programação, a companhia apresenta uma Mostra de repertório com a encenação de três das oito obras criadas pelo grupo ao longo destes 10 anos. De 04 a 28 de novembro, o Estopô entra em cena no universo digital para reencenar A Cidade dos Rios Invisíveis (2012), Carta 1: A Infância, Promessa de Mãe (2017) e o recente Reset Nordeste (2021).

Vencedor do Prêmio Shell de 2019 na categoria Inovação, pelo trabalho realizado no Jardim Romano, o grupo mergulha também na própria história com o lançamento da edição digital da Revista Balaio, na qual compilam textos de parceiros da companhia para lembrar as principais passagens da linha temporal das produções da Cia.

O evento de lançamento da Revista Balaio acontece entre os dias 26 e 28 de outubro, sempre às 20h, com transmissão no canal oficial do coletivo no YouTube. Em dezembro, o grupo lança a terceira edição de sua Mostra Balaio de Cenas Curtas, no qual convida artistas e grupos independentes a apresentarem trabalhos autorais dentro da programação de atividades comemorativas.

Por fim, o grupo lança o Casa Balaio Virtual Convida que, quinzenalmente, sempre às sextas-feiras, recebe shows de artistas indígenas que, sob a curadoria de Juão Nyn, apresentam espetáculos que fomentam a linguagem da arte indígena. As apresentações são online com transmissão no perfil oficial do grupo no Instagram. Todas as atividades são gratuitas.

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