Escrito há mais de 300 anos, texto de Molière volta à cena exaltando a potência da mulher

Brian Penido Ross em cena em Escola de Mulheres | Foto: Ronaldo Gutierrez

Texto que ganhou encenação tão bem sucedida quanto controversa quando chegou aos palcos em 1663, Escola de Mulheres, do dramaturgo e comediógrafo Molière (1622-1673) cutucava a burguesia francesa do século XVII ao propor a figura de um homem que, inconformado com a chance de ser traído, como tantos de sua geração, decide educar sua futura esposa na ignorância a fim de que ela não enxergue nenhum atrativo no mundo exterior senão seu próprio casamento.

Exaltando a potência da inteligência feminina, e a força do amor frente aos devaneios burgueses, Molière fez de sua Escola de Mulheres um clássico que ganhou louros e críticas à medida que o sucesso da encenação original crescia. 

Agora, a obra chega ao século XXI remodelada. Sob a direção de Clara Carvalho, que também assina a tradução e a adaptação, a obra chega ao palco do Teatro Aliança Francesa neste sábado, 15, abrindo a programação do espaço neste ano e marcando também os 400 anos de nascimento do autor.

Com elenco formado por Ariel Cannal, Brian Penido Ross, Felipe Souza, Fulvio Filho, Gabriela Westphal, Leandro Tadeu, Luiz Luccas, Rogério Pércore e Vera Espuny, Escola de Mulheres cumpre temporada até o dia 27 de março, com sessões de quinta-feira a domingo, às 20h (quinta a sábado) e às 18h (domingo). Os ingressos custam de R$ 30,00 (meia) a R$ 40,00 (inteira).

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