Fundindo tragédia grega e história de exploração escravocrata em Minas Gerais, Medea Mina Jeje chega ao online

Medea Mina Jeje - Foto: Julieta Bacchin

Espetáculo que estreou em São Paulo em 2018 com grande repercussão graças a temática corajosa e criativa, Medea Mina Jeje chega ao universo das lives cênicas nesta segunda-feira, 03, em sessão agendada para às 21h30 dentro do projeto #EmCasacomoSesc, da rede Sesc São Paulo.

Protagonizado por Kenan Bernardes sob a direção de Juliana Monteiro, Medea Mina Jeje narra a história de uma mulher negra escravizada na Vila Rica de Nossa Senhora de Pilar de Ouro Preto, nas Minas Gerais do século 18 que, ao saber que seu filho seria perseguido, mutilado e novamente aprisionado à boca de uma mina de ouro, decide sacrificá-lo na intenção de livrá-lo de seu destino.

Com dramaturgia assinada por Rudinei Borges e caracterizado como um “poema-pranto”, a peça põe uma lupa sobre uma das muitas histórias esquecidas ou escondidas dentro da cultura escravocrata do Brasil ao longo dos séculos, a da exploração das minas de ouro, que movimentava a economia de Minas Gerais há três séculos.

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