Grupo Maria Cutia encontra Gabriel Villela em adaptação de O Auto da Compadecida

O Auto da Compadecida | Foto: Tati Motta

Morto em 2014, o poeta, ensaísta, escritor, dramaturgo e professor Ariano Suassuna considerada O Auto da Compadecida uma de suas melhores obras. Tanto assim, que poucas foram as montagens permitidas pelo autor para este texto que se tornou um clássico da TV e do cinema nacional.

Cinco anos após sua morte, o título continuava na (sempre consultada) gaveta de obras do autor até que foi pescada pelo grupo mineiro Maria Cutia que, após 13 anos de trajetória, escolheu o clássico para marcar sua primeira parceria com o também mineiro diretor Gabriel Villela.

Dialogando com a já habitual estética barroca do diretor, a companhia contará a história de João Grilo e Jacó, dupla de picaretas profissionalizados na enganação para tentar sobreviver que desembocam em uma epopeia mística, com direito a participações de figuras do clero, como Jesus Cristo, o Diabo e Maria.

O espetáculo cumpre temporada no Sesc Pompéia, zona oeste da capital de 08 de agosto a 01 de setembro e quinta a domingo, com sessões às 21h (quinta a sábado) e às 18h (domingos). Os ingressos custam de R$ 10,00 (credenciados na rede Sesc) a R$ 40,00 (inteira), com meia entrada a R$ 20,00 (meia). As vendas serão abertas no dia 31 de julho, quarta-feira.

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