Investigando a invisibilidade feminina e o suicídio, Flávia Milioni estreia solo em São Paulo

Aracy | Foto: Caleidoskopica

Pouco antes da pandemia do Coronavírus congelar o mercado cultural ao redor do mundo e, principalmente, no Brasil, impulsionado pela crise política, Flávia Milioni já arquitetava a estreia de seu solo autoral Aracy em palcos paulistanos após bem sucedida temporada carioca.

A crise sanitária atrasou os planos da artista que, a partir deste sábado, 27, chega, enfim, ao palco do Sesc Ipiranga com Aracy, o solo no qual investiga o tema da invisibilidade feminina ao longo dos anos tendo como ponto de partida uma relação ficcional com sua avó materna que dá título ao espetáculo e que, aos 26 anos, em 1954, se matou.

Investigando o suicídio desta que seria a matriarca da família, Milioni descobriu que o sobrenome passado às futuras gerações é sempre o masculino, o que intensificou seu processo de pesquisa até chegar na invisibilidade feminina ao longo dos séculos.

Aracy cumpre temporada relâmpago de apenas duas apresentações no palco do Sesc Ipiranga, agendadas para os dias 27 e 28 de novembro, sábado e domingo, às 20h e às 18h, respectivamente. Os ingressos custam de R$ 20,00 (meia) a R$ 40,00 (inteira).

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