Juca de Oliveira remonta sátira política para reinaugurar teatro após reforma

A Flor do Meu Bem Querer | Foto: Divulgação

Quando estreou, em 2003, a sátira política A Flor do Meu Bem Querer, o comediógrafo Juca de Oliveira já vinha se aventurando pelo tortuoso caminho da comédia política há algum tempo, tendo no espetáculo Caixa Dois, de 1997, seu maior êxito nesta seara. 

Pouco conhecida dentro da obra do artista, com títulos mais expressivos como Meno Male e a também sátira Às Favas com os Escrúpulos, A Flor do Meu Bem Querer ganha nova chance quase 20 anos após sua primeira montagem. Sob a direção de Léo Stefanini e adaptação assinada pelo próprio autor, o espetáculo volta à cena a partir de 13 de janeiro no palco do reformado Teatro Opus Frei Caneca, dentro do Shopping Frei Caneca.

Marcando a estreia da empresa Opus à frente da programação do teatro, A Flor do Meu Bem Querer narra a história de um homem interiorano e inocente que acaba envolvido nas tramóias de um político corrupto da capital.

A produção marca a continuidade da parceria entre o autor e Léo Stefanini, responsável pela direção dos últimos textos de Oliveira encenados em São Paulo, As Atrizes (remontagem do texto de 1993) e o então inédito Mãos Limpas, ambos em 2019.

Com elenco formado por Rosi Campos, Nilton Bicudo, Juliana Araripe, Natália Rodrigues, Daniel Warren, além de Oliveira e Stefanini e a participação em off de Angela Dippe, A Flor do Meu Bem Querer cumpre temporada de quinta-feira a domingo até o dia 23 de janeiro, com sessões às 20h (quintas e sextas), 19h (sábados) e 18h (domingos). Os ingressos custam de R$ 20,00 (meia) a 70,00 (inteira).

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