Leonarda Glück celebra 25 anos de carreira com solo em que reflete a transexualidade no Brasil moderno

Trava Bruta | Foto: Alessandra Haro

Atriz, diretora e autora paranaense responsável por fundar companhias importantes no cenário da pesquisa de grupo, entre elas a Cia Silenciosa e a Selvática Ações Artísticas, Leonarda Glück dá início, a partir de hoje, às celebrações de seus 25 anos de trajetória artística com a estreia de Trava Bruta, solo autoral no qual reflete as questões que cercam a transexualidade no Brasil moderno.

Tendo como ponto de partida sua própria experiência enquanto artista trans, Glück sobe ao palco da Sala Jardel Filho, do Centro Cultural São Paulo, para discutir, num poema-performance, temas como o corpo trans, vítima de uma hipersexualização que provoca desejo e repulsa ao mesmo tempo, e o lugar de artistas trans na arte e suas produções.

Trava Bruta chega ao palco após ser contemplada na 6ª edição da Mostra de Dramaturgia em Pequenos Formatos do CCSP e marca o reencontro em cena entre a atriz e o diretor paranaense Gustavo Bitencourt. O espetáculo compre curtíssima temporada a partir de hoje, 07, e segue até o dia 12 de dezembro, com sessões de terça-feira a domingo às 21h (terça a sábado) e às 20h (domingo).

Os ingressos custam de R$ 15,00 (meia) a R$ 30,00 (inteira) e uma parcela será distribuída gratuitamente a pessoas trans. Para ter acesso à gratuidade, basta comparecer à bilheteria no dia do espetáculo.

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