Manterrupting e processo de silenciamento da voz feminina norteiam peça que estreia em setembro

Lela e Cia | Foto: Leekyung Kim

Expressão que ganhou ampla relevância ao longo da segunda metade desta última década, o manterrupting – ato masculino de interromper sucessivamente a fala de uma mulher – é um dos pilares que norteiam Lela & Cia., texto da dramaturga britânica Cordelia Lynn que estreia no dia 14 de setembro, sábado, na SP Escola de Teatro, na Praça Franklin Roosevelt.

Narrando a história de uma mulher que tenta contar uma história, mas é incessantemente interrompida por vozes masculinas, o espetáculo visa discutir também o processo de silenciamento das figuras e vozes femininas ao longo da história em todo o mundo.

Sob a direção de Alvise Camozzi, o espetáculo cumprirá temporada até o dia 14 de outubro, com sessões as sextas-feiras, sábados, domingos e segundas-feiras, sempre às 21h (sextas, sábados e segundas) e às 18h (domingos).

Os ingressos custam de R$ 20,00 (meia) a R$ 40,00 (inteira), com desconto especial para a classe artística e aprendizes, que pagam apenas R$ 10,00. No elenco, Malu Bierrenbach e Conrado Caputo.

Notícias relacionadas