Online, peça retrata perseguição a professor gay após ato de conscientização

Monstro | Foto: Alice Jardim

Um professor de natação de uma escola infantil se candidata a adotar uma criança, mas, no meio do caminho, precisa lidar com um aluno que o chama de gay. Buscando explicar o conceito de ser gay e encorajar uma política de aceitação e respeito, o professor se torna persona non grata, uma espécie de monstro aos olhos da sociedade ao seu entorno.

Este é o mote de Monstro, experimento cênico digital que o ator e dramaturgo Ricardo Corrêa põe em cena a partir desta quinta-feira, 24, em transmissão online a partir do palco do Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo.

Escrita por Corrêa, a obra parte do desejo de adoção para narrar a história de um homem que, aos poucos, vai perdendo seus direitos, e levanta discussões sobre a homofobia e os cada vez mais crescentes ataques às pessoas LGBTQIA+.

Sob a direção de Davi Reis, Monstro cumpre temporada até o dia 11 de julho, com sessões de quinta-feira a domingo, sempre às 21h. Os ingressos são gratuitos.

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