Refletindo medo irracional do desconhecido, peça de Alexandre Dal Farra estreia em 2020

Floresta | Foto: Otávio Dantas

Um dos principais dramaturgos do teatro contemporâneo, o paulistano Alexandre Dal Farra gerou polêmica em 2017 ao encenar durante a Mostra Internacional de Teatro de São Paulo (MITSP) O Cheiro do Lírio e do Formol, espetáculo considerado por público e crítica como abertamente racista.

A essa polêmica obra seguiram títulos mais incensados como Refúgio e Petróleo, e agora, o dramaturgo e diretor teatral prepara a encenação de Floresta, seu novo espetáculo no qual busca retratar o medo irracional e inexplicável das pessoas frente ao desconhecido.

Tomando como base estudos antropológicos de Eduardo Viveiros de Castro, que propõe que sociedades ameríndias não se fundam com outras ocidentais na conservação de suas raízes. Em Floresta, Dal Farra põe em cena uma família que se abriga em uma casa dentro de uma floresta e se vê amedrontada quando recebe a visita de dois estranhos.

Com elenco formado por Fabiana Gugli, Gilda Nomacce, Nilcéia Vicente, Sofia Botelho, André Capuano e Clayton Mariano, o espetáculo estreia em 16 de janeiro no Teatro do Sesc Ipiranga e fica em cartaz até 09 de fevereiro, com sessões de quinta-feira a domingo, às 21h (de quinta a sábado) e às 18h (domingos).

Fabiana Gugli e Gilda Nomacce alternarão o papel da mãe. Gugli entra em cena nos dias 16, 17, 18, 19, 23, 24, 25 e 26 de janeiro, enquanto Nomacce assume nos dias 30 e 31 de janeiro, e 01, 02, 06, 07, 08 e 09 de fevereiro. Os ingressos custam de R$ 20,00 (meia) a R$ 40,00 (inteira).

Notícias relacionadas