Musical que chegou aos palcos em 2019, se sobressaindo como um dos principais títulos da temporada paulistana naquele primeiro semestre, Se Essa Lua Fosse Minha chegou a orquestrar uma segunda temporada em meados de 2020, mas teve os planos frustrados pela pandemia do Coronavírus.
Sob a direção de Victoria Ariante e com texto assinado por Vítor Rocha e músicas de Elton Towersey, a obra angariou um Prêmio Bibi Ferreira na categoria Melhor Música e Letra em Musical, e se tornou um dos sucessos de público mais incensados da trajetória de Rocha, que já assinara o seminal Cargas D’Água anos antes.
Agora, após uma temporada frustrada em 2020, devido a pandemia do Coronavírus, e apresentações na Mostra Arte é Progresso, que enfileirou a obra autoral de Rocha em ocupação no Teatro Viradalata, na zona oeste, o espetáculo ganha, enfim, uma nova temporada para chamar de sua.
Com nomes como Luci Salutes, Arthur Berges, Marisol Marcondes, Fábio Ventura e o próprio autor egressos da montagem original, o elenco conta ainda com Aline Cunha, Davi Tápias, Daniel Haidar, Filipe Inácio, Larissa Carneiro, Alberto Venceslau e Fernando Lourenção.
Com texto editado em formato de e-book neste mês de fevereiro, Se Essa Lua Fosse Minha narra a história de fricção entre dois povos, um vindo da província espanhola de Terrarrosa em direção à ilha de Porto Leste, e os habitantes do espaço. A diferença de culturas e crenças faz com que os dois povos vivam em uma espécie de guerra fria, mantida por uma linha que divide os dois lados da ilha. O embate se dá quando dois moradores dos lados inimigos iniciam um romance proibido.
O espetáculo cumpre temporada no palco do mesmo Teatro Viradalata que abriu a mostra de 2021 entre os dias 08 e 30 de março com sessões às terças e quartas-feiras, sempre às 20h30. Os ingressos custam de R$ 35,00 (meia) a R$ 80,00 (inteira).
