O grupo paulistano Tablado de Arruar dá início a partir de amanhã, 20, à Parece Guerra, Porque é Guerra, só não é a Guerra que Parece Ser – Militares e a Guerra Híbrida no Brasil Atual, ciclo de palestras que dá o pontapé inicial nas comemorações de 20 anos de trajetória artística da companhia fundada em 2001.
No ciclo, que se estende até o dia 13 de agosto, Clayton Mariano, Ligia Oliveira e o vencedor do Prêmio APCA Alexandre Dal Farra discutem a militarização do governo e o papel dos militares da reserva na manutenção do atual cenário político no Brasil.
Retomando temas como o papel da instituição militar nos crimes cometidos dentro do regime ditatorial de 1964 a 1986, o Tablado de Arruar recebe nomes como o coronel da reserva Marcelo Pimentel Jorge, os juristas e membros da Comissão Nacional da Verdade Pedro Dallari e a procuradora Eugênia Augusta Gonzaga Fávero, os jornalistas Bruno Paes Manso e Chico Otávio, o cientista político João Roberto Martins, o filósofo Marildo Menegat e o ex-deputado federal e ex-presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) José Genoíno.
As conversas acontecem sempre às terças-feiras às 20h com transmissão gratuita no canal oficial do grupo no YouTube. Confira abaixo a programação completa:
20/07, terça-feira, com Marildo Menegat
Tema: GESTÃO DA BARBÁRIE E OS MILITARES NO BRASIL
27/07, terça-feira, com Eugênia Gonzaga e Pedro Dallari
Tema: A COMISSÃO NACIONAL DA VERDADE E SEUS DESDOBRAMENTOS
03/08, terça-feira, com Bruno Manso e Chico Otávio
Tema: MILÍCIAS E MILITARES NO BRASIL ATUAL
10/08, terça-feira, com Coronel Marcelo Pimentel e João Roberto Martins
Tema: MILITARES NA POLÍTICA
13/08, sexta-feira, debate de fechamento com José Genoino
Tema: A ESQUERDA BRASILEIRA E O ALTO COMANDO