Thiago Mendonça vive robô responsável por dar ordens à plateia em peça sem elenco

Thiago Mendonça em cena em Stonewall 50 | Foto: Divulgação

Antes de a pandemia do Coronavírus congelar o mercado cultural ao redor do mundo, os fundadores da paulistana Cia. Os Satyros, Ivam Cabral e Rodolfo García Vázquez, já haviam idealizado Uma Peça para Salvar o Mundo, obra na qual pretendiam encenar obra sem a presença de atores, na qual o público daria a tônica da encenação.

Com o avanço da pandemia e a impossibilidade de retomar, por hora, as atividades presenciais, a dupla decidiu adicionar o espetáculo a seu numeroso catálogo de peças pensadas para o universo online.

Marcando a 11ª estreia digital da companhia, Uma Peça para Salvar o Mundo conserva a ideia original da dupla, e põe em cena, numa sala de Zoom, um robô interpretado por Thiago Mendonça responsável por ciceronear o público como uma espécie de mestre de cerimônias responsável por conduzir a encenação que tem a plateia como elenco.

Com estreia agendada para hoje, 23, o espetáculo cumpre temporada online até o dia 17 de maio, com sessões de sexta-feira a segunda-feira, às 19h (sextas, sábados e segundas) e às 16h (domingos). Os ingressos podem ser retirados gratuitamente via Sympla, contudo o grupo deixa disponível o valor de R$ 10,00 para quem quiser contribuir com a companhia.

Uma Peça para Salvar o Mundo é o décimo primeiro título d’Os Satyros para o universo online. O primeiro foi o drama A Arte de Encarar o Medo, seguido da tragicomédia Novos Normais: Sobre Sexo e Outros Desejos Pandêmicos. No catálogo, o grupo adicionou ainda As Mariposas, Pink Star, Geração Alpha e Ruínas e Construções, entre outras, além da transição para o online do solo Todos os Sonhos do Mundo, estrelado por Ivam Cabral.

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