Celebrado um dos principais clássicos do teatro nacional, desde que foi montado originalmente em 1973 por Marília Pêra (1943-2015), sob a direção de Aderbal Freire-Filho, Apareceu a Margarida ganhou inúmeras montagens ao longo dos anos.
Escrita por Roberto Athayde, a obra já ganhou encenações na Europa, em países como a França, a Espanha e no Reino Unido, além de uma clássica montagem na Broadway, que rendeu à atriz Estelle Parsons uma indicação ao Prêmio Tony, em 1977.
No Brasil, a obra ganhou diferentes montagens, em sua maioria estreladas por Marília Pêra que, de tempos em tempos, retornava ao espetáculo para turnês tanto internacionais quanto ao redor do Brasil.
Em 2007, sob as bênçãos de Pêra, o diretor Bruno Garcia se uniu à atriz Marília Medina para a primeira grande encenação da obra em cenário nacional desde a última estrelada pela atriz original, ainda na década de 1990 (Marília Pêra voltaria à personagem em 2013 para apresentações fechadas em universidades no Rio Grande do Sul, em São Paulo e no Rio de Janeiro).
A obra, que já ganhou montagem online ao longo de 2020, retorna agora aos palcos em encenação estrelada por Wilson de Santos sob a direção de Elias Andreato. A nova montagem chega ao Teatro Renaissance, em São Paulo, a partir do dia 02 de outubro, sábado, às 19h.
O espetáculo se passa durante uma aula de Dona Margarida, uma professora do ensino fundamental que não é necessariamente uma fã do magistério, e que age de forma autoritária a fim de estabelecer uma ordem sobre a educação das crianças.
Em cartaz até o dia 12 de dezembro, sempre aos sábados às 19h, a produção celebra os 50 anos da criação do texto, escrito em 1971, e encenado dois anos depois. Os ingressos custam de R$ 20,00 (meia) a R$ 40,00 (inteira).
