Crítica: Billy Elliot, um musical para meninos e meninas

Crédito João Caldas - Billy Elliot, o musical

Um país sem esperanças, uma governança desgovernada e um futuro sem muitas expectativas, pode até parecer que estamos falando do Brasil de hoje e felizmente não, este é um pouco do enredo de Billy Elliot, o musical que fez sua grande estreia em terras tupiniquins na noite de ontem (11/03). 

O musical é recordista de premiações em teatro musical, sendo vencedor de 10 Tony Award e 5 Olivier Award, Billy Elliot chega ao Brasil em nova superprodução assinada pelo Atelier de Cultura, com estreia marcada para 15 de março no Teatro Alfa, em São Paulo.

Baseado no filme dos anos 2000, dirigido por Stephen Daldry, o espetáculo traz o consagrado ator Carmo Dalla Vecchia como Jack, o pai de Billy, acompanhado por 49 atores no elenco, além de 17 músicos e mais de 80 técnicos. Billy Elliot foi licenciado para o Brasil pela MTI (Music Theatre Internacional) de Nova Iorque.

A produção apresenta os atores Pedro Sousa (10), Richard Marques (14) e Tiago Fernandes (12) no papel título. Estreantes em suas carreiras, os atores-mirins serão responsáveis por dar vida ao icônico personagem. Ensaiando desde dezembro de 2018, os atores devem dominar as técnicas de movimento (acrobacia, ballet, dança contemporânea e sapateado), interpretação de texto e músicas, e canto.

O papel de Billy Elliot demanda na dança quatro números de sapateado, dois números de balé e dois de dança contemporânea, além de movimentos acrobáticos. No canto, o pequeno Billy tem quatro solos e quase nunca sai de cena.

O espetáculo traz um arrojado projeto de cenografia desenvolvido especialmente para o Brasil, concebido pelo americano Michael Carnahan, responsável por grandes produções na Broadway. Diversas pontes automatizadas, de 13 metros de comprimento, e uma parede de Backstage, que remete ao interior de uma mina de carvão.

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São 2 atos incríveis e cheio de emoção, levem seus lencinhos, que tenho certeza que as lágrimas vão cair em pelos menos umas das cenas ( SEM SPOILIER ). A icônica cena do voo do Billy Elliot é de uma leveza e e beleza magistral.

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Billy Elliot é um dos melhores musicais já feitos no Brasil e faz sua temporada em um momento mais que especial para a nossa cultura, é empolgante ver o que nossos artistas conseguem fazer, dá orgulho de ver. Billy Elliot não é sobre um garoto que sabe dançar, é muito mais que isso!

*As informações e opiniões expressas nessa crítica são de total responsabilidade de seu autor e podem ou não refletir a opinião deste veículo.

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