Carolina Stofella desiste de apresentações ao vivo de solo após nova onda de Covid, mas mantém temporada

Loucas | Foto: Thais Boneville

A atriz Carolina Stofella em parceria com o diretor Dan Rosseto e o produtor Fábio Câmara decidiram suspender as apresentações ao vivo do solo Loucas, escrito pela dramaturga uruguaia Sandra Massera e estrelado por Stofella ao lado do cantor Gilberto Chaves. As apresentações seriam transmitidas online a partir do dia 12 de março, sextas e sábados às 20h e domingos às 18h.

A temporada, contudo, se mantém confirmada. O espetáculo – dirigido por Rosseto e marcando a estreia de Câmara como tradutor – será gravado e o registro disponibilizado online através da plataforma Zoom, nos dias que seria apresentado ao vivo.

O cancelamento se deu devido a nova determinação do Plano São Paulo, que regrediu para a fase vermelha no combate a pandemia do Coronavírus, impedindo o funcionamento de estabelecimentos que não sejam considerados essenciais e recrudescendo as medidas de isolamento social.

O projeto, contudo, manterá os bate-papos agendados anteriormente. A temporada se mantém do dia 12 até 28 de março com ingressos gratuitos que podem ser retirados via Sympla.

Loucas narra a história da troca de cartas entre Maria do Pilar, interna de um sanatório por mais de 30 anos, e sua família. Nas cartas ela narra seu dia a dia, a convivência com as outras internas e o desejo de sair daquele lugar, por se considerar saudável e apta para viver no mundo exterior, ou quem sabe ingressar no convento.

A troca de cartas acontece ao longo das décadas entre o pai da jovem, depois seu irmão e, por fim, sua sobrinha que ainda não era nascida quando a personagem foi internada. Durante o tempo que passa internada, Pilar questiona a passagem do tempo, a evolução ou não da sociedade e o uso de remédios contínuos e o mal que eles fazem a seu sistema.

A encenação conta com a participação do tenor Gilberto Chaves, responsável pela trilha ao vivo e marca a terceira parceria de Stofella com a dupla Rosseto e Câmara. A primeira foi no anti-musical Enquanto as Crianças Dormem (2017) e a segunda na remontagem do clássico Eles não Usam Black-Tie (2018).

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