Centenário de Elizeth Cardoso deve estimular montagem paulistana de musical sobre a divina

Elizeth - A Divina | Foto: Divulgação

Se não tivesse saído de cena em 07 de maio de 1990, aos 70 anos de idade, vítima de um câncer no estômago, a cantora Elizeth Cardoso comemoraria neste ano de 2020 cem anos de vida. Ainda que no mercado fonográfico não haja previsão de tributos e homenagens, o mercado do teatro musical já se aquece para celebrar o centenário da Divina.

Em cartaz desde 2018, Elizeth, A Divina deve finalmente chegar a São Paulo neste ano de 2020. Principalmente se depender da vontade de Izabela Bicalho, atriz e cantora carioca com a voz e a xepa talhadas para o canto do repertório popular conciliado À perfeição por Cardoso ao longo de seus mais de 50 anos de carreira.

Adaptado pela própria Bicalho a partir de Elisete Cardoso, Uma Vida (1994), biografia da cantora escrita pelo jornalista e crítico musical Sérgio Cabral, “Elizeth, A Divina” passa a limpo a história de vida e profissional desta cantora nascida próximo ao Morro da Mangueira, no Rio de Janeiro, há 100 anos.

No repertório, estão clássicos da música popular imortalizados pela intérprete, como Manhã de Carnaval, Canção do Amor, Nossos Momentos, Modinha, entre outros títulos, como os que compõem o disco Canção do Amor Demais, songbook de canções inéditas de Antônio Carlos Jobim e Vinícius de Moraes, e o primeiro registro fonográfico da batida diferente do baiano João Gilberto num período pré-Bossa Nova.

Ainda sem data de estreia confirmada, a previsão é que o espetáculo chegue a São Paulo ainda no primeiro semestre de 2020 a tempo de comemorar o nascimento da cantora, em 16 de julho. Quem viver…

A cantora centenária Elizeth Cardoso

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