Cia. de Repertório Rodriguiana anuncia festival e montagem de todas as obras de Nelson Rodrigues

Nelson Rodrigues - Foto: Divulgação

Companhia surgida em meio a pandemia do Coronavírus, a Cia. de Repertório Rodriguiana iniciou em 2020 um processo de recuperação da memória do dramaturgo e jornalista pernambucano Nelson Rodrigues (1912-1980) nas redes sociais como forma de apresentá-lo a novas gerações além de manter um acervo digital de informações sobre sua produção dramatúrgica.

Agora, a companhia capitaneada pelo diretor e pesquisador Marco Antônio Braz se joga no universo digital com a estreia da primeira edição do Festival da Tragédia Brasileira, no qual dirige a leitura encenada de três peças e dois contos escritos pelo autor.

A partir de hoje, a companhia dá início ao projeto que conta com a leitura dos espetáculos Álbum de Família (1956), Perdoa-me por me Traíres (1957) e A Serpente (1978), além dos contos A Sogra Peluda e Obsessão Preta, publicados na coleção A Vida como Ela É.

Além dos títulos que compõem a programação do festival, a companhia também anuncia a temporada de duas leituras online: Toda Nudez Será Castigada (1965), apresentada entre os dias 12 e 14 de abril, enquanto Viúva, Porém Honesta (1957) fica em cartaz de 15 a 17. Ambos os espetáculos contam com sessões duplas às 15h e às 19h.

Já no dia 26 de abril, Marco Antônio Braz inicia o projeto Psicanálise de Botequim, no qual conversa sobre a obra de Nelson Rodrigues com uma série de convidados. O primeiro será o jornalista e biógrafo do dramaturgo, Ruy Castro (autor d o livro O Anjo Pornográfico). O bate-papo acontece às 22h. Já no dia 27, no mesmo horário, Braz ministra aula magna sobre a obra de Rodrigues.

Todas as transmissões são gratuitas e acontecem no canal oficial da Companhia no YouTube. O (numeroso) elenco das leituras conta com nomes como Miriam Mehler, Lucélia Santos, Renato Borghi, Nilton Bicudo, Riba Carlovich, Flávia Pucci, Mauro Schames, Eduardo Silva, entre (muitos) outros.

Notícias relacionadas