Clássico do repertório nacional, Apareceu a Margarida deve ganhar novas montagens nos próximos anos

Marília Medina em Apareceu a Margarida

Espetáculo mais celebrado e conhecido da obra do dramaturgo carioca Roberto Athayde Apareceu a Margarida ganhou, no Brasil, montagens encabeçadas por duas intérpretes célebres. A primeira foi com Marília Pêra (1943-2015), atriz que elevou a personagem de Athayde ao ápice da classe e subversão na montagem original de 1975 dirigida por Aderbal Freire Filho, que inspirou montagens na França e na Broadway, nos Estados Unidos, estrelando Estelle Parson, indicada a um Tony pela performance.

Pêra montou o espetáculo outras quatro vezes até dar lugar a Marília Medina, que assumiu o papel em elogiada encenação de Bruno Garcia que, inexplicavelmente, passou incógnita pelas temporadas de premiações tanto no Rio de Janeiro quanto em São Paulo, a despeito do sucesso de público.

Agora, o texto de Athayde deve ganhar, entre este ano e o próximo, outras duas montagens. A primeira, sob a direção de Bete Coelho, deve estrear ainda em 2020, e contará com Iara Jamra no papel da professora tirana do ensino fundamental. Já a segunda, prevista para 2021, ainda não conta com uma protagonista para chamar de sua, mas será dirigida por Jorge Farjalla.

A versão de Farjalla, inclusive, deve contar com um diferencial: o papel de dona Margarida poderá ser vivido por um homem. Quem viver…

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