Nilton Bicudo repõe Myrna em cena durante pandemia e solidifica caminhos para futuro da personagem

Myrna sou Eu - Foto: João Caldas

Em 2013, um ano apó o sucesso de público e crítica do solo Coisa e Louco, escrito por Fauzi Arap (1938-2013), o ator Nilton Bicudo aceitou um antigo convite de Elias Andreato para estrelar um solo baseado nas crônicas escritas pelo dramaturgo Nelson Rodrigues (1912-1980) e costuradas através de Myrna, conselheira sentimental criada pelo autor de Vestido de Noiva em 1949 para assinar crônicas no Diário da Noite, no Rio de Janeiro.

Nascia então Myrna Sou Eu, monólogo divisor de águas na carreira do ator e diretor paulistano que foi indicado ao Prêmio Aplauso Brasil e ao Prêmio do Humor, de Fábio Porchat (após bem sucedida temporada carioca, em 2016), pelo espetáculo dirigido por Elias Andreato.

Fora de cena desde sua última última temporada, em 2018, Myrna retorna aos holofotes neste 2020 como uma espécie de host nas redes sociais do Teatro Alfredo Mesquita, espaço cultural localizado em Santana, na zona norte de São Paulo, há quase dez anos gerido por Nilton Bicudo.

Nas redes do espaço, a personagem lê textos de Nelson Rodrigues (o último, sobre a gripe espanhola de 1918) e apresenta entrevistas com nomes como André Fischer (gestor do Centro Cultural da Diversidade, antigo Teatro Décio de Almeida Prado, no Itaim Bibi), Pedro Granato (Coordenador de Centros Culturais e Teatros da Prefeitura) e, em entrevista marcada para este sábado, 27, às 21h, o articulador cultural Júlio César Dória.

Com a pandemia do novo Coronavírus, Bicudo repõe Myrna em cena em ação que pode até soar como boa forma de asfaltar território que, pela repercussão, pode render futura nova temporada do solo dirigido e roteirizado por Elias Andreato. Quem viver…

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