Prestes a estrear nova comédia, Grace Gianoukas aventa desejo de trabalhar com Angela Ribeiro em drama

Grace Gianoukas deseja encenar drama de Angela Ribeiro | Foto: Montagem

Atriz, diretora e produtora responsável por revolucionar o humor brasileiro ao dar base a uma série de novos comediantes vindos do underground paulistano com seu Terça Insana, Grace Gianoukas celebra 40 anos de trajetória artística neste 2021, contados desde que chegou a São Paulo trazida pelo escritor Caio Fernando Abreu (1948-1996) e ressignificou o mercado das performances cômicas.

Prestes a estrear, no dia 25, espetáculo revisionista no qual passa a limpo o processo de criação de algumas de suas principais personagens, Gianoukas também sobe ao palco do Teatro Folha a partir de domingo, 05, para estrear O L Perdido, comédia escrita e encenada ao lado de Agnes Zuliani na qual as atrizes dão vida a duas mulheres que vivem uma relação de amizade tóxica.

Em cena, a dupla dá vida aos discursos de polarização política ao tratar de temas como a preservação do meio ambiente, demarcação de terras indígenas, pautas identitárias e sociais, feminismo e machismo estrutural, entre outros. Sob a direção de Roberto Camargo, o espetáculo cumpre temporada até o dia 28 de novembro, sempre aos domingos, com sessões às 19h.

Enquanto arquiteta espetáculo para o momento pós-pandemia (O Estado de Grace), Gianoukas vem aventando o desejo de voltar a fazer espetáculos dramáticos no teatro. A última vez que a artista entrou em cena para encenar obra longe da seara cômica foi em 2017, quando estrelou Hortance, A Velha, solo de Gabriel Chalita dirigido por Fred Mayrink.

Gianoukas vem desejando trabalhar com Angela Ribeiro, atriz e dramaturga paraense vencedora do Prêmio Shell de Melhor Texto com a obra Refluxo, encenada em 2018 e dirigida por Eric Lenate. “Eu gosto do tipo de texto que ela faz, que é uma porrada no estômago, é o meu tipo de texto, que mordo e faço cosquinha”, declarou com exclusividade ao Observatório do Teatro.

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