Retratando a relação abusiva no showbusiness, musical Mack and Mabel ganhará primeira montagem no Brasil

Alexandra e Socha e Douglas Sills na montagem em concerto de Mack and Mabel

Encenador incansável, Tadeu Aguiar estreia hoje sua versão de Uma Shirley Qualquer, solo estrelado por Susana Vieira com adaptação de Miguel Falabella para o clássico do teatro inglês Shirley Valentine, de Willy Russel. Em paralelo, o diretor prepara a reestreia de A Cor Púrpura, que volta aos palcos de São Paulo em novembro, no Teatro Sérgio Cardoso, enquanto arquiteta outras duas montagens.

Aguiar deve ser o diretor responsável pela montagem brasileira de Beetlejuice, musical que chegou à Broadway em 2018 que tem como base o filme homônimo de Tim Burton, que, no Brasil, recebeu o subtítulo de Os Fantasmas se Divertem. Estrelado por Kiara Sasso e Alexandre Nero, o espetáculo deve estrear em 2022.

Também no ano que vem o encenador prepara a primeira montagem brasileira de Mack and Mabel, musical com texto de Michael Stewart (1924-1987) e músicas de Jerry Herman (1931-2019) que narra a conturbada relação entre o diretor de Hollywood Mack Sennett (1880-1960) e a atriz Mabel Normand (1892-1930).

A dupla viveu um romance repleto de conflitos e se estabeleceu a construção de um relacionamento repleto de abusos e maus tratos enquanto Sennett buscava fazer de Normand sua grande estrela no período do cinema mudo. Ainda sem data confirmada para a estreia, Mack and Mabel deve chegar primeiro aos palcos do Rio de Janeiro antes de seguir por outras capitais.

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