Samuel L. Jackson retorna aos palcos da Broadway em espetáculo que marcou sua estreia nos anos 90

Samuel L. Jackson | Foto: Divulgação

Em 1990, o ator e futuro astro do cinema Samuel L. Jackson chegava aos palcos da Broadway em sua primeira peça num dos teatros do principal circuito nova-iorquino dez anos após bem sucedida carreira em espetáculos do circuito off-Broadway. O ator entrava em cena como substituto do elenco de A Aula de Piano, drama do vencedor do Prêmio Pulitzer August Wilson (1945-2005).

Vinte e um anos após aquela estreia e já sagrado como um dos principais astros do cinema americano, Jackson retornou aos palcos da avenida para estrelar como Martin Luther King (1929-1968) na produção original de O Topo da Montanha.

Agora, o ator se prepara para quebrar hiato de dez anos com a estreia da nova montagem de A Aula de Piano, que estrelará ao lado de Danielle Brooks e John David Washington em produção que ainda não tem data confirmada para estrear, mas que já conta com adaptação confirmada para o cinema sob a produção da Netflix.

Compondo o chamado Ciclo Pittsburgh na obra de Wilson, A Aula de Piano tem como foco uma família que precisa decidir o que fazer com um piano herdado após a morte de um ente querido. A partir deste ítem se iniciam discussões sobre como a família lida com seu legado, com sua memória e com seu passado.

A produção original do espetáculo estreou na Broadway em 1990, quatro anos após uma carreira em teatros de circuitos menores. Esta será a terceira peça de Wilson adaptada para as telas nos últimos dez anos. Em 2016, Viola Davis e Denzel Washington produziram e estrelaram o drama Fences, que rendeu à atriz um Oscar de melhor atriz coadjuvante seis anos após ter lhe rendido um Prêmio Tony de melhor atriz em sua produção na Broadway.

Já em 2020, a mesma Viola Davis estrelou, ao lado de Chadwick Boseman (1976-2020) a adaptação para os cinemas de Ma Rainey ‘s Black Bottom, peça de 1982, sob a produção da Netflix sob a direção de George C. Woolf. O papel do trompetista Levee Green pode render um Oscar póstumo a Boseman.

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