Sucesso de Patti LuPone em série da Netflix inspira edição de versão ampliada de seu livro de memórias

Patti LuPone em Hollywood - Foto: Divulgação

Uma das maiores atrizes da o teatro norte americano, a duas vezes vencedora do prêmio Tony Patti LuPone é um dos nomes de maior destaque na série da Netflix Hollywood, lançada no início deste ano pelo serviço de streaming. Roteirizada por Ryan Murphy, a série narra uma Hollywood imaginária e como teria sido o mundo caso atores negros, homossexuais, latinos e asiáticos tivessem tido uma chance real dentro dos estúdios de grandes produções.

O sucesso de LuPone na série – uma das favoritas a levar uma indicação ao próximo Prêmio Emmy – e seu êxito no Brasil vem inspirando editoras a busca por publicações internacionais acerca da temática da série e tudo que se relaciona a ela. Uma das publicações é Patti LuPone – A Memoir.

Lançado em 2010, o livro de memórias da estrela da Broadway deverá ganhar uma adaptação narrando os últimos 10 anos de sua trajetória artística desde que compôs o elenco de musicais inéditos, como Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos (2011) e War Paint (2017), ou quando encabeçou uma ação de banimento do celulares dos teatros após pegar, em cena, um celular das mãos de uma espectadora que mandava mensagens durante uma apresentação de Shows for Days (2015).

A atriz também ganhou um prêmio Olivier (o equivalente ao Tony do teatro inglês) por sua performance como Joanne na remontagem do musical Company, de Stephen Sondheim, em Londres, em 2019. O espetáculo estrearia na Broadway em 2020, mas a pandemia do novo Coronavírus adiou os planos da produção (a nova data de estreia é abril de 2021).

Inédito no Brasil, o livro de memórias da atriz já foi sondado anteriormente por editoras como Record e Globo, mas nunca chegou a ser lançado. gora, com o sucesso da série, a reportagem apurou que pelo menos três editoras estariam interessadas em lançar a publicação revista e ampliada que LuPone deve pôr nas livrarias em 2021.

Narrado os bastidores de sua carreira desde que se formou na primeira turma de artes cênicas da  universidade de Julliard, em Nova York, passando pela consagração como a atriz que originou o papel de Eva Perón no musical Evita na Broadway em 1980 (quando ganhou seu primeiro prêmio Tony e se tornou a principal intérprete do clássico Don’t Cry for me Argentina) até a sagração máxima na pele da obsessiva Mama Rose, na remontagem de 2008 do clássico musical Gypsy, que lhe rendeu seu segundo Tony.

E meio às histórias, a atriz ainda narra os bastidores de montagens importantes, além de um dos casos mais conhecidos e polêmicos da Broadway, quando foi demitida em 1993 por meio de uma nota no jornal do musical Sunset Boulevard, de Andrew Lloyd Webber, e substituída por Glenn Close, que ganhou um prêmio Tony pelo papel de Norma Desmond.

Desde então, LuPone alimenta uma rixa com Close e Webber ao longo de décadas. a atriz chegou a processar o compositor em um milhão de dólares por quebra de contrato – e ganhou a ação. Parte do dinheiro foi investido na construção de uma piscina na casa de sua família que ganhou o apelido de Memorial Andrew Lloyd Webber.

Capa de Patti LuPone – A Memoir

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