Baseado em obra de Kafka, solo celebra 25 anos de parceria entre ator e diretor

Macaco - Relatório a uma Academia | Foto: Antônio Martinez

Não tivesse a pandemia do Coronavírus congelado, há mais de um ano, o mercado cultural ao redor do mundo sem previsão de retorno completo (ao menos no Brasil), o ator e palhaço carioca Eduardo Andrade já teria entrado em cena com Macaco – Relatório a uma Academia, espetáculo baseado no conto de Franz Kafka (1883-1924) sobre um macaco levado de África para Hamburgo. Em busca de sobreviver, o símio consegue um feito inédito e se torna uma figura letrada à altura do europeu médio.

O período de espera, entretanto, foi providencial. Com estreia online agendada para o dia 12, quarta-feira, o espetáculo chega à rede a tempo de celebrar os 25 anos de parceria entre o ator e o diretor Beto Brown, com quem estabeleceu parceria desde a fundação do grupo carioca Irmãos Brothers.

Gravado no palco do Teatro Glaucio Gill, no Rio de Janeiro, Macaco – Relatório a uma Academia cumpre curtíssima temporada digital até o dia 16 de maio, domingo, dentro do projeto FUNARJ em Casa, da Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro. As sessões acontecem às 20h (de quarta-feira a sábado) e às 19h (domingo). Os ingressos custam R$ 10,00 (valor solidário).

Publicado em 1917, o conto de Kafka já contou com algumas montagens icônicas no Brasil, sendo as mais recentes protagonizadas por Juliana Galdino, dentro do Club Noir, de Roberto Alvim, em 2010, e por Kimura Schetino sob a direção de Eid Ribeiro, em 2019.

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