Davi Novaes navega pela memória de sua ficção ao anunciar primeiro romance da carreira literária

Davi Novaes | Foto: Victor Miranda

Nem bem pôs nas lojas, em publicação bancada com a ajuda do público cativo, seu primeiro livro, Minha Ficção é a Memória, coletânea com os dois primeiros títulos de sua obra dramatúrgica, O Que Restou de Você em Mim e É Mais Difícil Ancorar um Navio no Espaço, o ator e dramaturgo Davi Novaes já se prepara para dar prosseguimento à trajetória literária com a edição de Quem Dera o Mundo Quisesse mais de Mim, título provisório do romance que escreve neste 2021.

Produzido sob o olhar atento dos seguidores de sua rede social, com os quais divide o processo de pesquisa e criação das passagens da obra, Novaes mergulha no passado ao narrar a história de um rapaz, funcionário de um sebo, que caminha pelas ruas em busca do passado de sua cidade e acaba tropeçando no livro de memórias de uma atriz desconhecida.

Enquanto narra sua vida, a artista traça um panorama sobre a história da cultura das artes no Brasil entre as décadas de 1950 e 1990, com ênfase (naturalmente) no teatro. A publicação narra passagens e histórias divididas com nomes como Cacilda Becker (1921-1969), Alfredo Mesquita (1907-1986), Zé Renato (1926-2011), Renato Borghi, Miriam Mehler, Etty Fraser (1931-2018), Cleyde Yáconis (1923-2013), Nydia Lícia (1926-2015), entre passagens pelo TBC, pelo Arena, o Teatro Oficina e a fundação da EAD da Universidade de São Paulo.

Ainda sem data confirmada para ser lançado, Quem Dera o Mundo Quisesse mais de Mim deve chegar às bancas enquanto Novaes segue desenvolvendo obra dramatúrgica em diálogo com o público jovem que angariou ao longo da montagem de seu texto de estreia e que espera ávido pela montagem do espetáculo (por hora) inédito.

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