Vida e obra de Luiz Melodia serão celebradas em musical em 2021

Luiz Melodia - Foto: Daryan Dornelles

Não tivesse saído (prematuramente) de cena aos 66 anos em 04 de agosto de 2017, vitimado de um câncer na medula, Luiz Carlos do Santos, o Luiz Melodia, completaria 70 anos de vida em 2021, ano em que também celebraria 49 anos de carreira iniciada, a rigor, ainda no Morro de São Conrado, no Rio de Janeiro, mas oficializada mesmo em 1972, quando Gal Costa lançou no registro de show Fa-Tal – Gal a Todo Vapor o clássico instantâneo Pérola Negra, composta por Melodia.

A canção ainda nomeou seu primeiro álbum solo, lançado no ano seguinte e dando aval para que o compositor se provasse também um dos intérpretes de primeira linha da música popular brasileira, com obra internacionalmente reconhecida e oficialmente encerrada com a edição de Zerima, último álbum gravado pelo cantor e lançado em 2014.

Toda essa trajetória será posta em cena em 2021 com a estreia de Meu Nome é Ébano, musical de Bernardo Vilhena que celebrará a obra e a vida do autor de clássicos como Juventude Transviada (1975), Estácio, Holly Estácio (1973) e Dores de Amores (1978). Ainda em fase de captação, o espetáculo contará com personagens do time dos “malditos” da música popular, como Wally Salomão (1943-2003) e Jards Macalé, o poeta Jorge Salomão (1946-2020) e o artista plástico Hélio Oiticica (1937-1980).

Entre as canções já confirmadas no roteiro de Meu Nome é Ébano estão Congênito (1976), Onde o Sol Bate e se Firma (1978), Farrapo Humano (1973), Vale o Quanto Pesa (1973) e Presente Cotidiano (1973), lançada por Gal Costa em seu álbum Índia.

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